sábado, 15 de abril de 2017

Antidemocracia e sindicatos

Todas as vezes que alguém ou grupo de pessoas aparecem tentando acabar com a Contribuição Sindical (recolhida uma vez por ano e corresponde à remuneração de um dia de trabalho) os sindicatos e centrais sindicais se mobilizam contra, e, até agora, conseguiram sempre abafar no nascedouro essas revindicações. Como consequência, tudo continua como foi criado desde Getúlio Vargas.
O dinheiro que recebem é uma fortuna e podem fazer o que bem quiserem dele, já que não têm obrigação alguma de prestar contas. São bilhões de Reais transferidos dos trabalhadores para essas centrais sindicais e os sindicatos.
O número enorme de sindicatos que o Brasil tem apresenta em comum, em suas origens, a intenção de participar da repartição dessa dinheirama toda. Pura ganância; forma de ganhar dinheiro sem ter que trabalhar.
Defender os trabalhadores?!?! Ora!
Surpreendentemente foram divulgadas nas delações premiadas da Odebrecht que a empresa pagava para os sindicato e centrais visando controlar os movimentos dos trabalhadores. E obtiveram sucesso.
Recebem dinheiro da Contribuição Sindical (que não é pouco) e propinas dos patrões para desencorajarem as paralisações dos trabalhadores. É assim que dizem defender os interesses dos trabalhadores.
A Contribuição Sindical é essencialmente antidemocrática, pois obriga os trabalhadores a colaborar para a manutenção de sindicatos com as quais não têm nenhuma afinidade.
Essa Contribuição só existe porque os sindicatos e centrais são incapazes de se apresentar como representantes autênticos do trabalhador comum, do qual deveriam vir, por livre vontade, os recursos que lhes asseguram a sobrevivência.
Desse modo, em vez de lutarem para se tornarem sindicatos de verdade, lutam para assegurar o direito de participarem da partilha do bolo da Contribuição Sindical.


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Debate inútil sobre educação!

As nossas escolas, nos dias atuais, oferecem aos seus alunos do Ensino Básico, aulas de Geografia, História, Português, Matemática, Física, Química, Biologia, Sociologia, Filosofia, Ciências, Línguas estrangeiras, Artes, etc.
Ao final do período letivo notamos que o número de faltas da grande maioria dos alunos é pequeno, quase nulo. As faltas se concentram em pequena minoria.
Portanto,grande parcela dos nossos jovens estão presentes em sala de aula praticamente todos os dias, perante os professores.
Quais os resultados dessas aulas?
Desanimador.
Tantas aulas, tantos professores, tanto tempo em bancos escolares e os resultados mostrados nas avaliações são humilhantes, para não dizer vergonhosos. Um verdadeiro desperdício de tempo, dinheiro e trabalho.
Basta observar as avaliações brasileiras e internacional (SAEB, ANEB, SARESP, PISA etc.) para constatarmos o quanto os nossos alunos estão verdadeiramente aprendendo.
Esse trabalho de ensino do professor - não vou dizer do educador - está sendo infrutífero, infelizmente.
Essa é a nossa triste realidade.
Algo tem que ser feito; ficar do jeito que está não pode!
Não é ter essa ou aquela disciplina no currículo que irá resolver o problema; afinal, essas disciplinas estão atualmente no currículo e mais serviram para garantir salário de professor (que não é dos melhores) do que qualidade de ensino. Se Sociologia ou Filosofia passam a serem obrigatórias ou não, pouco importa. Hoje elas são impostas e os resultados mostram que a obrigatoriedade não tornou melhores os nossos alunos ou melhorou a educação. Aumentar o número de aulas de Português e de Matemática não fez com que o nosso aluno entendesse melhor os textos e nem acertasse nas contas.
A discussão deveria girar entorno de QUALIDADE de ensino, busca de resultados educacionais melhores, eficácia de ensino, que o aluno se beneficiasse mais da escola que frequenta.
Parem de discutir sobre ter escola com ou sem partido; do que adianta tal discussão se 3 milhões de jovens não frequentam a escola e os que frequentam constituem uma massa gigantesca de analfabetos funcionais !!!!!!!!