quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Forma (ou fórmula!) de medicina importada!

Sabemos que um médico formado fora do Brasil para poder exercer a sua profissão por aqui precisa passar por um exame, por determinação do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira.
De modo geral, os que conseguem exercer a medicina no Brasil representam um número muito baixo, visto que poucos conseguem aprovação nos exames. Queixas sobre isso, não faltam! Os reprovados, como derrotados, criticam tudo e a todos.
Tive a oportunidade de ter um desses exames em mãos, destinado aos pretendentes à Pediatria. Lá, por exemplo, tinha uma questão na qual era dado um conjunto de sintomas e pedia para se indicar um procedimento com base nas informações fornecidas. Eu, como um simples biólogo, quando li a questão logo imaginei que o diagnóstico muito provavelmente seria de meningite. Qual não foi a minha surpresa ao saber que estava certo! Deixando isso de lado, o que realmente surpreendeu foi que nenhum dos que faziam a prova sequer se aproximaram do diagnóstico!!!!
Imagine esse candidato exercendo a Pediatria num Posto Clínico e, de repente, chega uma mãe com o filhinho no colo, passando muito mal e o médico fazendo diagnóstico errado!?
Como a meningite deixa sequela, devendo por isso ser tratada rapidamente, em emergência, um erro médico nesse caso só retarda o início do tratamento, o que pode, inclusive, levar o doente a óbito.
Nesse último exame, dos 677 inscritos, só passaram 65; em 2010, apenas 2 passaram, num total de 628 candidatos.
Dos aprovados, não chega a atingir 1% dos oriundos de Cuba. Os formados na Bolívia, Chile e Argentina são aprovados em percentuais bem superiores aos cubanos.
O pessoal do Conselho Federal de Medicina diz que os formados em Cuba só apredem trabalho de prevenção e praticamente nada de medicina curativa, numa linha de exercício de medicina incompatível com aquela que praticamos aqui no Brasil. No Brasil, o que menos se faz é prevenção.
Além disso, também fiquei sabendo de um formado em Cuba que a Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) de Havana "aceita qualquer candidato desde que seja indicado por movimentos sociais, sindicatos e partidos simpatizantes do regime castrista". Considerando difícil de acreditar nisso, procurei me informar e fiquei sabendo que é isso mesmo! Portanto, o ingresso na faculdade cubana não é por mérito mas por afinidade ideológica. UM VESTIBULAR ESTRANHO A NÓS!
Só que os exames que aqui são submetidos os formados em Cuba não é de caráter IDEOLÓGICO, mas de conhecimento apenas. Resultado disso: quase 100% de reprovação.
Já que o sistema está carregado por ideologia, é inevitável fazer a pergunta: SERÁ QUE OS MÉDICOS CUBANOS TRATAM SEUS DOENTES FAZENDO-OS RECITAREM TRECHOS DE KARL MARX? OU REPETINDO DISCURSOS DE FIDEL CASTRO? OU DECORANDO JARGÕES CONTRA O CAPITALISMO? OU ACUSANDO OS EUA DE IMPERIALISMO?

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